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Programação 1º sem 2015 – Casa do Saber

Chegou a brochura com a programação do semestre aqui na Casa do Saber. Muito orgulho participar da curadoria de cursos e grata pela oportunidade.

brochura cds

Eric Clapton em São Paulo

O show de Eric Clapton aqui em São Paulo foi muito bom! O som do Morumbi estava no volume certo, o pianista e as backing vocal eram ótimos.

Este post é mais para guardar a setlist da apresentação (no entanto, tentarei atualizá-lo)

1. “Going down slow”
2. “Key to the highway”
3. “Hoochie coochie man”
4. “Old love”
5. “Tearing us apart”
6. “Driftin’ blues”
7. “Nobody knows you when you’re down and out”
8. “Lay down Sally”
9. “When somebody thinks you’re wonderful”
10. “Layla”
11. “Badge”
12. “Wonderful tonight”
13. “Before you accuse me”
14. “Little Queen Of Spades”
15. “Cocaine”

Bis
16. “Crossroads”

Cheguei atrasada e tive o maior trabalho para chegar no Morumbi, mas a energia de um show em estádio é incrível. Eric Clapton não é muito falante e fez um show bastante sucinto, mas sensacional!

Texto do G1 sobre o show: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/10/eric-clapton-fecha-turne-brasileira-com-show-para-45-mil-pessoas-em-sp.html

Anima Mundi 2011

Depois do longa desastroso de quinta-feira, dei sorte com os filmes que vi domingo no Anima Mundi. Estive nas sessões Curtas 3David Daniels & Carlos Saldanha.

Dos que realmente gostei nestas duas sessões, só encontrei Bomtempo na internet:

Queria ter visto também as sessões Curtas 4, Chilemonos e Pixar 25 anos. Destas, encontrei alguns curtas por aí:

Três Pequenos Pontos

Travesseiro de Plumas

O Jogo de Geri

Uma cidade hostil

Nasci e cresci em São Paulo; nunca morei em outro lugar. Desde cedo, minha mãe me ensinou a desconfiar dos carros. “Sempre olhe para os dois lados da rua”, enfatizava. Depois de um tempo, veio a recomendação para sempre andar com a bolsa na parte da frente do corpo, de preferência protegendo-a com a mão.

Eu costumava defender a vida por aqui e os benefícios de uma grande cidade. Cada vez mais, no entanto, me pergunto se efetivamente vale a pena. São Paulo nos ensina a entrar em filas, a achar normal passar uma hora dentro de um ônibus ou carro. Mas, acima de tudo, me parece que São Paulo nos ensina a ter medo (da violência, dos carros… Até do tempo!).

São Paulo é uma cidade hostil e que sufoca. Acho que isso resume a impressão que tem crescido em mim. Hostil em cada rua sem calçada, em cada carro buzinando ou passando no farol vermelho, no caminhar apressado [do qual sou adepta, mas do qual adoro me livrar]. E tudo isso nem sempre é pressa. Às vezes é medo de passar por determinada rua, vazia ou mal iluminada. O sufoco, por sua vez, começa nas filas e, no inverno, deixa de ser metafórico e passa a agredir nosso sistema respiratório com o tempo seco de poluição, as ilhas de calor, a inversão térmica e todas aquelas coisas às quais nos acostumamos.

Após a mesa de David Byrne na FLIP 2011, em que o debate girou em torno dos meios de transporte e de como eles interferem nos conjuntos urbanos, conversávamos entre amigos sobre esta hostilidade de São Paulo, uma cidade que não só não nos convida a passar a pé pelas ruas, como também afasta (e assusta) o pedestre. Não é fácil ser pedestre (ou sequer se locomover) por aqui. A verdade é que não é fácil viver aqui.

Sim, São Paulo tem de tudo. Muitas opções culturais, gastronômicas, tudo o que se pode imaginar, aqui tem. Mas tem também muita gente e pouca organização. Tem fila e caras fechadas para todo lado. Além de tudo, viver em São Paulo custa uma fortuna (viver bem, então…). São cerca de 11 milhões de habitantes morando na cidade (20 se contarmos a região metropolitana). Destes, no entanto, quem efetivamente vive em São Paulo?

Em tempo: na edição deste mês da Revista Piauí, a Vanessa Barbara escreveu um texto incrível sobre os “sem-carro”. Me identifiquei. [01/08]

3 estreias nos cinemas paulistanos

“Reencontrando a Felicidade”

Logo de cara, vale dizer que este título brasileiro não faz o menor sentido. O filme é deprimente (no sentido de ser uma trama triste, não um mal filme) e está muito mais para “toca do coelho” mesmo (o título original é “Rabbit Hole”).

A história é muito boa e Nicole Kidman está sensacional no papel da mãe que precisa aprender a lidar com a perda de seu filho. Por aí você já vê que vai ser difícil ela e o marido ‘reencontrarem a felicidade’. O filme é um soco no estômago (dos mais bem feitos). Mas felicidade passa longe do roteiro.

“Como Arrasar um Coração”

É uma típica comédia romântica francesa: bobo e previsível, mas fofo. As comédias românticas francesas tem um tom narrativo diferente das norte-americanas (os fazedores de comédias românticas por excelência). Elas geralmente tem tramas mais leves – não menos impossíveis que as produzidas nos EUA, mas o tom é diferente. E seus protagonistas não são exatamente um ideal de beleza. Do ponto de vista da mocinha rica, sejamos honestas, porque ela trocaria um sujeito bonito, rico e boa pinta por um magrelinho e com emprego duvidosos?


“Não se Pode Viver sem Amor”

Não gostei do filme e deixo apenas uma dica: passem longe. O elenco teria tudo para fazer o filme dar certo: Simone Spoladore, Fabíula Nascimento, Ângelo Antônio e Cauã Reymond são todos bons atores (e dos quais gosto muito). Mas em algum ponto, a trama não convence. Para mim, foi no personagem de Victor Navega Motta, menino novato que, talvez por isso, não convence no papel de um garoto “sensitivo” (ou talvez por isso). O final derradeiro também não é coerente com a realidade do que vivem “um ano antes”.

O que a Virada Cultural não aprendeu em 6 anos

Virada Cultural 2011, a 7ª edição, começou com um belo show de Rita Lee, que não poupou palavrões às autoridades municipais e estaduais – sem o menor pudor por estar recebendo cachê da Prefeitura de São Paulo. “Moro em São Paulo há 65 anos, entra e sai prefeito e governador e eles não fazem p… nenhuma”, foi uma das tiradas que a cantora soltou enquanto cantava “Ovelha Negra”. As cerca de 20 mil pessoas presentes no palco da Praça Júlio Prestes (segundo estimativa da Polícia Militar) aplaudiram freneticamente.


Diluído
A estratégia da organização da Virada este ano foi concentrar a programação que atrai mais público no domingo. Percebeu-se que havia uma queda no número de pessoas do primeiro para o segundo dia e – após seis anos – resolveram tentar algo novo. De certa forma deu certo, pois a Virada realmente pareceu mais equilibrada – ou um pouco mais vazia em cada um dos dias.

Bebidas
A medida polêmica do prefeito Gilberto Kassab, que proibia a venda de bebidas alcoólicas durante os dois dias, foi aprovada por uns e condenada por outros. Claro que na prática não funcionou quase nada. Era possível ver vendedores ambulantes despreocupados, trabalhando com os artigos proibidos sem o menor pudor, com a tranqüilidade da falta de fiscalização a seu lado. Assim, na madrugada, a incômoda e inapropriada embriaguez da grande maioria dos “virantes” aconteceu novamente.

Problemas de som
A organização tem de entender de uma vez por todas que há certas apresentações que não encaixam bem em Viradas – seja por exigirem um primor técnico que requeira melhores condições para apreciar, seja por falta de estrutura ou pela falta de preparo do próprio público.


O show de Paulinho da Viola com a Orquestra e Cordas de Curitiba foi um exemplo derradeiro. Parte da plateia teve dificuldades para apreciar tamanha sensibilidade e minimalismo: o som estava baixo ao fundo e nas laterais do palco montado na Praça da República e, em ao menos três momentos, foi possível ouvir pedidos para que se aumentasse o som. (Uma falha no som já havia feito com que o músico – sempre exigente com a acústica de seus shows – demorasse mais de meia hora para entrar no palco, enquanto testavam equipamento e buscavam corrigir os problemas – não com total sucesso, infelizmente).

Pancadaria
Mais uma vez a Virada foi palco de pancadaria. Depois do traumatizante quebra-quebra ocorrido no show do Racionais MC’s em 2007, em 2011, apesar de todos os esforços para evitar, houve problema. No show da banda de punk horror Misfits, um carro da polícia resolveu passar no meio da multidão, e foi o estopim para que a violência e a falta de controle se instalassem. Muito nervosismo e despreparo das autoridades ficaram claros para quem estava assistindo ao show.

Fab4
Um ponto alto da Virada 2011 foi o palco dos já lendários Beatles 4Ever. Em 24 horas, os músicos tocaram, emocionaram e levantaram o público com todos os álbuns lançados pelos ingleses de Liverpool, sendo uma ótima alternativa pra qualquer intervalo de programações.

Integração
Apesar de todos os problemas e questões que ano após anos precisam ser revistas, a Virada Cultural sempre se apresenta como um evento democrático. Há apresentações para todos os gostos, só não vai quem não gosta de multidões. Mesmo assim, a multidão ali é diferente, em geral bem humorada (ao menos um pouco mais do que no dia-a-dia paulistano) e aberta a novas possibilidades – seja parando em um palco aleatório para ouvir uma música diferente, seja conversando sobre seu artista preferido com um desconhecido na multidão.

Um centro para a cidade
A Virada é também uma chance de conhecer o centro de São Paulo, em geral abandonado. Durante um dia comercial, há um grande movimento de lojas e escritórios. À noite, assusta. Aos domingos, lembra histórias de cidades fantasma, com prédios e pessoas abandonadas. Para onde vão essas pessoas durante este que se apresenta como um dos maiores eventos culturais da cidade de São Paulo?

Por que não nos sentimos seguros para frequentar o centro da cidade em outros finais de semana? Por que Paulinho da Viola não pode sorrir na Praça da República com mais frequência? Espalhar a Cracolândia e fechar albergues durante o ano para limpar o centro da cidade por dois dias, como vemos, não tem funcionado. Não foram gratuitos os xingamentos de Rita Lee.

Texto meu e do Victor Gouvea (@blasfemico) publicado dia 27 no Vereda Estreita.

Até logo, amigo!

Nesta quinta-feira (17), a nata da filmografia se reuniu em São Paulo. Fellini, Eric Rohmer, Marlon Brando, Marcelo Mastroiani, Luchino Visconti, Rodolfo Valentino e os Irmãos Marx se encontraram no Cine Belas Artes e – tristes – marcaram presença nas sessões em que o cinema se despediu da esquina da Consolação com a Paulista.

Cinéfilos e repórteres alvoroçados acompanharam em peso a homenagem. Um “até logo” esperançoso. O medo de que o “adeus” seja inevitável.

Texto escrito e publicado dia 18 no Vereda Estreita.

Um suspiro aliviado

Por hora, parece que [nós, cinéfilos] podemos respirar aliviados!

Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) votou hoje pela abertura do processo de tombamento do Cine Belas Artes!

Depois de meses de preocupação, e da tristeza causada pela reportagem da Folha que anunciava o fim do cinema, fiquei muito aliviada ao ver o seguinte texto divulgado pela assessoria de imprensa do Belas Artes:

“Conpresp abre processo de tombamento do Belas Artes

Em reunião ordinária realizada hoje, dia 18 de janeiro, o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) decidiu pela abertura do processo de tombamento do Cine Belas Artes. Estudos técnicos para decisão quanto ao tombamento definitivo serão realizados nos próximos três meses.

“Estou muito feliz com a decisão do Conpresp hoje. A mobilização espontânea da sociedade foi incrível e inédita. Não lembro de mobilização por tema relacionado à cultura antes na cidade com tal dimensão. E a resposta da prefeitura foi imediata tomando a única decisão que daria tempo de manter a esperança do Belas Artes continuar existindo: a abertura do estudo de tombamento. Agradeço o apoio de todos e estamos otimistas que todo esse esforço será bem sucedido. O Belas Artes é um patrimônio cultural e afetivo da cidade e de seus moradores”, afirma André Sturm, proprietário do Belas Artes.”

Concordo com tudo o que diz a nota acima – e por isso a transcrevo para vocês. Agora é torcer para que o tombamento saia mesmo do papel – ou que, com isso, o dono do espaço ao menos desista de desalojar o cinema e, assim, este espaço tão querido aos cinéfilos paulistanos continue aberto!

 

OBS.: Em tempo: A direção do Belas Artes anunciou que o cinema deve ficar aberto, pelo menos, até o final de fevereiro, enquanto eles trabalham para permanecer no imóvel. André Sturm, dono do cinema, disse que quer “ter tempo de negociar com o proprietário a renovação do contrato de locação”. [Bruna, 21/01]

Texto adaptado e publicado hoje no Vereda Estreita.

“A força da grana que ergue e destrói coisas belas”

Há uma semana, escrevi um texto com um título otimista sobre dois ótimos filmes (Para começar o ano bem). No entanto, este ano não começa bem para os cinéfilos da capital paulista. Previsto há algum tempo, mas não esperado, o final do Cine Belas Artes foi anunciado no último dia 6 em reportagem de capa do caderno Ilustrada, da Folha.

No final do ano passado, depois de já ter escrito reportagens sobre a situação do cinema, em uma cabine de imprensa realizada no Belas Artes, a assessora de imprensa do local disse aos jornalistas presentes que já havia um patrocínio quase certo. Era a salvação e, apesar do filme ser triste (“A Árvore”, que estreou essa semana e sobre o qual pretendia escrever antes de ter a ideia para este texto), fiquei aliviada.

Infelizmente, São Paulo é uma cidade que não respeita seu patrimônio cultural e artístico – e o proprietário do imóvel prefere ter uma loja no lugar do cinema. O Belas Artes não é o último cinema de rua da cidade, mas talvez seja o mais antigo. Evito usar “era” e “fosse” porque, em seu último suspiro (que vai até dia 27 de janeiro), André Sturm, dono do cinema, e sua equipe prepararam uma retrospectiva especial para “prestigiar seus fiéis e entusiastas frequentadores”, como anuncia o release da programação.

De 14 a 27 de janeiro, filmes que fizeram sucesso no Belas Artes serão exibidos às 18h30, e filmes clássicos do cinema às 21h. Os ingressos destas sessões custarão R$10,00 (R$5 a meia).

Confira a programação:

14/01
18:30h. “As Bicicletas de Belleville” (França, 2003; de Sylvain Chomet)
21:00h. “Amores Expressos” (China, 1994; de Wong Kar-wai)

15/01
18:30h. “Morte em Veneza” (Itália, 1971; de Luchino Visconti)
21:00h. “O Encouraçado Potemkin” (Rússia, 1925; de Serguei Eisenstein)

16/01
18:30h. “Paixão Selvagem” (França, 1976; de Serge Gainsbourg)
21:00h. “A Regra do Jogo” (França, 1939; de Jean Renoir)

17/01
18:30h. “Meu Tio” (França, 1958; de Jacques Tati)
21:00h. “Segunda-Feira ao Sol” (Espanha, 2002; de Fernando León de Aranoa)

18/01
18:30h. “O Ilusionista” (EUA/República Tcheca, 1976; de Neil Burger)
21:00h. “Música e Fantasia” (Itália, 1976; de Bruno Bozzetto)

19/01
18:30h. “Noites de Cabíria” (Itália, 1957; Federico Fellini)
21:00h. “Lúcia e o Sexo” (Espanha, 2001; de Julio Medem)

20/01
18:30h. “ Cría Cuervos” (Espanha, 1976; de Carlos Saura)
21:00h. “O Balão Vermelho” (França, 1956; de Albert Lamorisse)

21/01
18:30h. “As Bicicletas de Belleville” (França, 2003; de Sylvain Chomet)
21:00h. “A Lei do Desejo” (Espanha, 1987; de Pedro Almodóvar)

22/01
18:30h. “Pai Patrão” (Itália, 1977; de Paolo e Vittorio Taviani)
21:00h. “Apocalypse Now” (EUA, 1979; de Francis Ford Coppola)

23/01
18:30h. “Gritos e Sussurros” (Suécia, 1972; de Ingmar Bergman)
21:00h. “O Passageiro – Profissão: Repórter” (Itália, 1975; de Michelangelo Antonioni)

24/01
18:30h. “Z” (França, 1969; de Costa-Gravas)
21:00h. “Quanto Mais Quente Melhor” (EUA, 1959; de Billy Wilder)

25/01
16:00h. “A Guerra dos Botões” (França, 1962; de Yves Robert)
18:30h. “ Crônica do Amor Louco” (Itália, 1981; de Marco Ferreri)
21:00h. “A Guerra dos Botões” (França, 1962; de Yves Robert)

26/01
18:30h. “Johnny Vai á Guerra” (EUA, 1971; de Dalton Trumbo)
21:00h. “Vestida Para Matar” (EUA, 1980; de Brian de Palma)

27/01
18:30h. “Possessão” (Alemanha/França, 1981; de Andrzej Zulawski)
21:00h. “A Malvada” (EUA, 1950; de Joseph L. Mankiewicz)

Cine Belas Artes: Rua Consolação, 2423 – Consolação. São Paulo-SP. Informações: (11) 3258-4092

Aproveite enquanto há tempo, a esquina da Paulista com a Consolação ficará mais triste.

Texto escrito e publicado dia 8 no Vereda Estreita.

Um brinde ao cinema nacional

Muitos espectadores ainda acreditam que o cinema nacional não tem valor: são os mesmo que valorizam apenas as grandes produção de Hollywood. No entanto, parece que uma boa parte deles se rendeu e foi ao cinema ver ‘Tropa de Elite 2‘.

O filme dirigido por José Padilha atingiu nesta terça-feira (07) a marca de 10.736.995 espectadores, segundo o Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual da Ancine, se tornando o filme mais visto de toda a história do cinema brasileiro. A continuação da saga de Nascimento ultrapassou ‘Dona Flor e seus Dois Maridos‘ (1976) que liderou o ranking por mais de 30 anos com um público de 10.735.524.

‘Tropa de Elite 2′ estreiou nos cinemas em 8 de outubro e ainda está em cartaz com 331 cópias em todo o Brasil. Na próxima semana, que será sua décima em cartaz, aproximadamente 200 salas estarão exibindo o longa.

O Brasil está entrando na rota de divulgação de filmes internacionais e nosso cinema também tem crescido. O segundo Tropa de Elite foi convidado para participar de Sundance (e o primeiro ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2008).

Neste mês acontece também a 11ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro, que o Cinesesc promove em São Paulo até dia 30 de dezembro. A mostra exibe 74 títulos nacionais lançados no ano de 2010, entre os quais se destacam ‘Tropa de Elite 2′, ‘ Chico Xavier’, ‘Lula, O Filho do Brasil’, ‘Nosso Lar’, ‘Uma Noite em 67′ e também filmes menos prestigiados pelo público, mas que valem muito a pena como ‘O Sol do Meio Dia’, ‘ Os Famosos e os Duendes da Morte’, ‘ É Proibido Fumar’, ‘Hotel Atlântico’ e ‘Cabeça a Prêmio’, entre outros.

Texto escrito e publicado hoje no Vereda Estreita.