Arquivo de Tag | Cinema

Vencedores SAG Awards

CINEMA

MELHOR ELENCO DE CINEMA
Missão Madrinha de Casamento
“O Artista”
Os Descendentes
“Histórias Cruzadas”
Meia-Noite em Paris

MELHOR ATOR DE CINEMA
George Clooney (“Os Descendentes“)
Demian Bichir (“A Better Life”)
Leonardo DiCaprio (“J. Edgar“)
Jean Dujardin (“O Artista”)
Brad Pitt (“O Homem que Mudou o Jogo”)

MELHOR ATRIZ DE CINEMA
Michelle Williams (“Sete Dias com Marilyn”)
Glenn Close (“Albert Nobbs”)
Viola Davis (“Histórias Cruzadas”)
Meryl Streep (“A Dama de Ferro”)
Tilda Swinton (“Precisamos Falar sobre o Kevin“)

MELHOR ATOR COADJUVANTE DE CINEMA
Nick Nolte (“Guerreiro”)
Kenneth Branagh (“Sete Dias com Marilyn”)
Armie Hammer (“J. Edgar“)
Jonah Hill (“O Homem que Mudou o Jogo”)
Christopher Plummer (“Toda Forma de Amor”)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE CINEMA
Octavia Spencer (“Histórias Cruzadas”)
Berenice Bejo (“O Artista”)
Jessica Chastain (“Histórias Cruzadas”)
Melissa McCarthy (“Missão Madrinha de Casamento“)
Janet McTeer (“Albert Nobbs”)

MELHOR ELENCO DE DUBLÊS EM CINEMA
Os Agentes do Destino
Cowboys & Aliens
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Transformers: O Lado Oculto da Lua
X-Men: Primeira Classe

TV

MELHOR ELENCO DE DUBLÊS EM SÉRIE DE TV
“Dexter”
“Game of Thrones”
“Southland”
“Spartacus: Gods of the Arena”
“True Blood”

MELHOR ELENCO DE SÉRIE DRAMÁTICA
“Boardwalk Empire”
“Breaking Bad”
“Dexter”
“The Good Wife”
“Game of Thrones”

MELHOR ELENCO DE SÉRIE CÔMICA
“Modern Family”
“30 Rock”
“Glee”
“The Big Bang Theory”
“The Office”

MELHOR ATOR DE SÉRIE DRAMÁTICA
Steve Buscemi (“Boardwalk Empire”)
Bryan Cranston (“Breaking Bad”)
Michael C. Hall (“Dexter”)
Patrick J. Adams (“Suits”)
Kyle Chandler (“Friday Night Lights”)

MELHOR ATRIZ DE SÉRIE DRAMÁTICA
Julianna Margulies (“The Good Wife”)
Glenn Close (“Damages”)
Kathy Bates (“Harry’s Law”)
Jessica Lange (“American Horror Story”)
Kyra Sedgwick (“The Closer”)

MELHOR ATOR DE SÉRIE CÔMICA
Alec Baldwin (“30 Rock”)
Ty Burrell (“Modern Family”)
Steve Carell (“The Office”)
Jon Cryer (“Two and a Half Men”)
Eric Stonestreet (“Modern Family”)

MELHOR ATRIZ DE SÉRIE CÔMICA
Julie Bowen (“Modern Family”)
Edie Falco (“Nurse Jackie”)
Tina Fey (“30 Rock”)
Betty White (“Hot in Cleveland)
Sofia Vergara (“Modern Family”)

MELHOR ATOR DE MINISSSÉRIE OU TELEFILME
Laurence Fishburne (“Thurgood”)
Paul Giamatti (“Too Big to Fail”)
Greg Kinnear (“The Kennedys”)
Guy Pearce (“Mildred Pierce”)
James Woods (“Too Big to Fail”)

MELHOR ATRIZ DE MINISSÉRIE OU TELEFILME
Diane Lane (“Cinema Verite”)
Maggie Smith (“Downton Abbey”)
Emily Watson (“Appropriate Adult”)
Betty White (“The Lost Valentine”)
Kate Winslet (“Mildred Pierce”)

Lista retirada do UOL, reproduzo aqui para consultas futuras.

E os indicados ao Oscar 2012: http://omelete.uol.com.br/oscar/cinema/oscar-2012-filmes-indicados/

Vencedores Globo de Ouro 2012

A Folha publicou hoje esta lista de indicados e vencedores (em negrito) do Globo de Ouro 2012 com as datas ou previsões de estreia dos filmes aqui no Brasil. Republico por aqui para facilitar [minhas] buscas futuras.

 

CINEMA

FILME – DRAMA
“Os Descendentes” – 27 de janeiro
“Histórias Cruzadas” – 3 de fevereiro
“A Invenção de Hugo Cabret” – 17 de fevereiro
“Tudo pelo Poder” – em cartaz
“O Homem que Mudou o Jogo” – 3 de fevereiro
“Cavalo de Guerra” – em cartaz

ATRIZ – DRAMA
Glenn Close – “Albert Nobbs” – 2 de março
Viola Davis – “Histórias Cruzadas” – 3 de fevereiro
Rooney Mara – “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” – 27 de janeiro
Meryl Streep – “A Dama de Ferro” – 10 de fevereiro
Tilda Swinton – “Precisamos Falar Sobre o Kevin” – 27 de janeiro

ATOR – DRAMA
George Clooney – “Os Descendentes” – 27 de janeiro
Leonardo DiCaprio – “J. Edgar” – 27 de janeiro
Michael Fassbender – “Shame” – 2 de março
Ryan Gosling – “Tudo pelo Poder” – em cartaz
Brad Pitt – “O Homem que Mudou o Jogo” – 3 de fevereiro

FILME – COMÉDIA OU MUSICAL
“50%” – não definido
“The Artist” – 10 de fevereiro
“Missão Madrinha de Casamento” – saiu de cartaz
“Meia-Noite em Paris” – saiu de cartaz
“Sete Dias com Marilyn” – 10 de fevereiro

ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL
Jodie Foster – “Carnage” – 29 de junho
Charlize Theron – “Jovens Adultos”
Kristen Wiig – “Missão Madrinha de Casamento” – saiu de cartaz
Michelle Williams – “Sete Dias com Marilyn” – 10 de fevereiro
Kate Winslet – “Carnage” – 29 de junho

ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL
Jean Dujardin – “The Artist” – 10 de fevereiro
Brendan Gleeson – “O Guarda” – saiu de cartaz
Joseph Gordon-Levitt – “50%” – não definido
Ryan Gosling – “Amor a Toda Prova” – saiu de cartaz
Owen Wilson – “Meia-Noite em Paris” – saiu de cartaz

ANIMAÇÃO
“As Aventuras de Tintim” – 20 de janeiro
“Operação Presente” – saiu de cartaz
“Carros 2” – saiu de cartaz
“Gato de Botas” – em cartaz
“Rango” – saiu de cartaz

FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
“The Flowers of War” (China) – não definido
“In The Land of Blood and Honey” (EUA) – não definido
“O Garoto da Bicicleta” (Bélgica) – em cartaz
“A Separação” (Irã) – 20 de janeiro
“A Pele que Habito” (Espanha) – em cartaz

ATRIZ COADJUVANTE
Berenice Bejo – “The Artist” – 10 de fevereiro
Jessica Chastain – “Histórias Cruzadas” – 3 de fevereiro
Janet McTeer – “Albert Nobbs” – 2 de março
Octavia Spencer – “Histórias Cruzadas” – 3 de fevereiro
Shailene Woodley – “Os Descendentes” – 27 de janeiro

ATOR COADJUVANTE
Kenneth Branagh – “Sete Dias com Marilyn” – 10 de fevereiro
Albert Brooks – “Drive” – 24 de fevereiro
Jonah Hill – “O Homem que Mudou o Jogo” – 3 de fevereiro
Viggo Mortensen – “Um Método Perigoso” – 23 de março
Christopher Plummer – “Toda Forma de Amor” – lançado em DVD

DIRETOR
Woody Allen – “Meia-Noite em Paris” – saiu de cartaz
George Clooney – “Tudo pelo Poder” – em cartaz
Michel Hazanavicius – “The Artist” – 10 de fevereiro
Alexander Payne – “Os Descendentes” – 27 de janeiro
Martin Scorsese – “A Invenção de Hugo Cabret” – 17 de fevereiro

ROTEIRO
“The Artist” – Michel Hazanavicius – 10 de fevereiro
“Os Descendentes” – Nat Faxon, Alexander Payne, Jim Rash – 27 de janeiro
“Tudo pelo Poder” – George Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon – em cartaz
“Meia-Noite em Paris” – Woody Allen – saiu de cartaz
“O Homem que Mudou o Jogo” – Stan Chervin, Aaron Sorkin, Steven Zaillian – 3 de fevereiro

TRILHA SONORA
“The Artist” – Ludovic Bource – 10 de fevereiro
“W.E.” – Abel Korzeniowski – 30 de março
“Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” – Trent Reznor, Atticus Ross – 27 de janeiro
“A Invenção de Hugo Cabret” – Howard Shore – 17 de fevereiro
“Cavalo de Guerra” – John Williams – em cartaz

CANÇÃO ORIGINAL
“Hello Hello” – “Gnomeu & Julieta” – saiu de cartaz
“The Keeper” – “Redenção” – saiu de cartaz
“Lay Your Head Down” – “Albert Nobbs” – 2 de março
“The Living Proof” – “Histórias Cruzadas” – 3 de fevereiro
“Masterpiece” – “W.E.” – 30 de março

 

TV

Melhor série de TV – drama
“American Horror Story”
“Boardwalk Empire”
“Boss”
“Game of Thrones”
“Homeland”

Melhor atriz em série de TV – drama
Claire Danes, “Homeland”
Mireille Enos, “The Killing”
Julianna Margulies, “The Good Wife”
Madeleine Stowe, “Revenge”
Callie Thorne, “Necessary Roughness”

Melhor ator em série de TV – drama
Steve Buscemi, “Boardwalk Empire”
Bryan Cranston, “Breaking Bad”
Kelsey Grammer, “Boss”
Jeremy Irons, “The Borgias”
Damian Lewis, “Homeland”

Melhor atriz – musical ou comédia
Laura Dern, “Enlightenment”
Zooey Deschanel, “New Girl”
Tina Fey, “30 Rock”
Laura Linney, “The Big C”
Amy Poehler, “Parks and Recreation”

Melhor ator – musical ou comédia
Alec Baldwin, “30 Rock”
David Duchovny, “Californication”
Johnny Galecki, “The Big Bang Theory”
Thomas Jane, “Hung”
Matt LeBlanc, “Episodes”

Melhor minissérie ou filme para TV
“Cinema Verite”
“Mildred Pierce”
“Downtown Abbey”
“Too big to fail”
“The Hour”
“Masterpiece”

Melhor atriz em minissérie ou filme para a TV

Romola Garai em “The Hour” (2011)
Diane Lane em Cinema Verite (2011)
Elizabeth McGovern em “Downton Abbey” (2010)
Emily Watson em “Appropriate Adult” (2011)
Kate Winslet em “Mildred Pierce” (2011)

Melhor ator – minissérie ou filme para TV
Hugh Bonneville em “Downton Abbey” (2010)
Idris Elba em “Luther” (2010)
William Hurt em “Too Big to Fail” (2011) (TV)
Bill Nighy em Page Eight (2011) (TV)
Dominic West em “The Hour” (2011)

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Sofia Vergara, “Modern Family”
Jessica Lange, “American Horror Story”
Kelly Macdonald, “Boardwalk Empire”
Maggie Smith, “Downton Abbey”
Evan Rachel Wood, “Mildred Pierce”

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Tim Robbins, “Cinema Verite”
Eric Stonestreet, “Modern Family”
Peter Dinklange, “Game of Thrones”
Paul Giamatti, “Too Big to Fail”
Guy Pearce, “Mildred Pierce”

Melhor série – musical ou comédia
“Enlightened”
“Episodes”
“Glee”
“Modern Family”
“New Girl”

Um Conto Chinês

“Um Conto Chinês” (Un Cuento Chino), dirigido por Sebastián Borensztein, é engraçado, com pitadas de drama e ótimas atuações. Darín nunca decepciona. O olhar de Ignacio Huang, o ator que interpreta o rapaz chinês, é muito forte e seu personagem cativa. E por mais tristes que sejam os personagens, você sai do cinema leve.

A Árvore da Vida

Eu não entendi muito bem o filme (ou, para ser honesta, não entendi quase nada). Nem sei exatamente quem é o personagem do Sean Penn [o IMDB e todas as críticas dizem que ele é Jack, o filho mais velho da família retratada, mas eu não me lembro disto ter ficado claro – saí do cinema achando que ele pudesse ser o filho do meio].

Se alguém me perguntar, eu também não sei dizer ao certo sobre o que é a história. Mas achei “A Árvore da Vida” (The Tree of Life) um filme lindo.

Ontem fui ler sobre o filme, algo que não fiz antes de vê-lo [pois gosto de ir ao cinema meio às cegas, como já disse por aqui]. Gostei das críticas positivas do Último Segundo e do Zanin (do Estadão), embora me pergunte como eles perceberam algumas coisas.

Das críticas negativas que li, gostei desta frase do texto do Eduardo Escorel: “Quem quiser insistir e continuar assistindo “A árvore da vida” será premiado com a expressão de angústia de Sean Penn (provocada, talvez, por não saber o que está fazendo no filme).” [Mas discordo de todo o resto do texto]

A fotografia do longa é impecável e as relações familiares ali retratadas, tocantes – mesmo que alguns detalhes da trama não sejam claros. Eu nunca tinha gostado de um filme que não tivesse entendido, mas, neste caso, não deu para resistir. Do mais, o ator Laramie Eppler, que interpreta o filho mais novo do casal, parece um Brad Pitt poket.

Cada um com seu cinema

Gostei bastante dos curtas que compõe o filme “Cada um com seu cinema” (Chacun son cinéma/2007), realizado por ocasião dos 60 anos do Festival de Cannes. Achei interessante como alguns diretores deixam suas marcas claras, enquanto outros surpreendem fugindo delas. As reflexões podem ser superficiais, mas é um belo filme – e é divertido tentar imaginar de quem são os curtas.

Posto aqui alguns dos que estão no Youtube e tem legendas (ou estão em inglês).

Trois Minutes

Dans L’Obscurite

Não encontrei nenhuma versão do curta de Wong Kar Wai (I traveled 9000 km to give it to you) com legendas. Uma pena, foi um dos que eu mais gostei (e o texto está em chinês, então…).

Outros curtas online:
– “At the Suicide of the Last Jew in the World in the Last Cinema in the World” (em inglês);
– “War In Peace“;
– “Miguel Pereira em Cannes“;
– “World Cinema“;
– “The Electric Princess House“.

Anima Mundi 2011

Depois do longa desastroso de quinta-feira, dei sorte com os filmes que vi domingo no Anima Mundi. Estive nas sessões Curtas 3David Daniels & Carlos Saldanha.

Dos que realmente gostei nestas duas sessões, só encontrei Bomtempo na internet:

Queria ter visto também as sessões Curtas 4, Chilemonos e Pixar 25 anos. Destas, encontrei alguns curtas por aí:

Três Pequenos Pontos

Travesseiro de Plumas

O Jogo de Geri

3 dias, 6 filmes, 1 erro

Nos últimos três dias, assisti seis filmes. Adorei quatro deles, um deles foi simpático, mas nada demais, o outro foi um suplício, mas resisti até o final pelo ingresso pago.

Na quarta, fui à cabine de Não se preocupe, nada vai dar certo, o filme indiferente da lista. Brasileiro, simpático, numa linha tragicômica com um daqueles finais positivos que te fazem sair do cinema com um sorriso. Não é que o filme seja ruim. Não, ele é apenas normal. Ou, como disse acima e no twitter, “simpático” [que é um desses adjetivos que podem ser bem genéricos, embora talvez não devessem]. Dos pontos positivos do filme, a dupla Gregório Duvivier (“Apenas o fim“) – Tarcísio Meira funciona bem. Dos negativos, achei a personagem de Flávia Alessandra forçada (o de Tarcísio Meira também é um pouco). O filme estreia nos cinemas dia 05/08.

Depois, assisti Velvet Goldmine, que havia baixado há tempos. Gosto dos três atores principais – Jonathan Rhys Meyers (The Tudors), Ewan McGregor e Christian Bale – e adorei o filme (não só pelos atores). Os personagens de Meyers e McGregor são roqueiros fictícios do glam rock londrino dos anos 70. Já Bale é Arthur, um jornalista que vai investigar o paradeiro de Brian Slade, o personagem de Meyers. Acho que este é um desses filmes que é melhor ver sem ler sinopses. Sua narrativa é construída ao mesmo tempo em que Arthur vai descobrindo detalhes da vida do cantor por meio de entrevistas com pessoas próximas a ele. O espectador vai junto e também começa a conhecer melhor o próprio jornalista. Além dos personagens e do roteiro, visual e trilha sonora também são incríveis.

Fechei o dia com a animação “Como treinar seu dragão“, que é uma graça!! A história do Viking diferente, que não queria matar dragões, tem traços previsíveis – especialmente no começo, mas depois melhora, ainda que tudo saia como planejado. Mas nada disso estraga o encanto dos personagens. Gerard Butler duplando o Viking chefe da aldeia dá um toque a la “300“.

Aí ontem resolvi me arriscar com um filme do Anima Mundi. Gosto de ver filmes às cegas, mas ontem isso foi um erro. Desrespeitei a regra número 1 do consumo saudável de filmes às cegas: sempre olhar a sinopse por cima. Cai em uma animação japonesa para crianças, com uma dublagem terrível e sem entonação. Chama-se A Luz do Rio e, como não tenho mais 5 anos, achei o filme um tédio interminável. E ele só tinha 1h15. Resisti pelo ingresso pago (pensei em abandonar a sessão pensando que fora um ingresso barato, mas fui forte, me iludindo com possibilidades de melhora). A história é a de uma família de ratos de rio que é expulsa de sua casa na árvore devido à construção de uma hidrelétrica. A partir de então, eles precisam encontrar uma nova casa. O filme tem mensagens ecológicas, de solidariedade e amor familiar. Talvez agrade uma criança, mas a dublagem sem entonação que fizeram em português acabou com toda a poesia da animação japonesa (que tem daquelas frases de efeito orientais que dubladas perdem todo sentido).

Para compensar, hoje vi o francês Minhas tardes com Margueritte, com Gérard Depardieu e Gisèle Casadesus, um filme lindo, bem poético, sobre o poder transformador da literatura – e do amor. Tudo se dá no encontro e nas trocas entre os dois personagens solitários interpretados pelos atores acima. Emociona bastante.

Depois resolvi confundir a cabeça com Amnésia, outro que nunca tinha visto e gostei bastante. Achei interessante a trama ser desvendada de trás para frente e a fotografia ir ficando preto e branco. Ainda estou intrigada com o final, que te faz repensar todas as suas impressões sobre o personagem principal, Leonard (Guy Pearce).

Meia-noite em Paris

Apenas alguns comentários breves (quase twitts) sobre Meia-noite em Paris (Midnight in Paris), novo filme de Woody Allen:

Achei Adrian Brody hilário como Dalí. As cenas com os surrealistas são incríveis.

Marion Cottilard sempre linda. Ainda bem que o Owen Wilson não fica com a atriz que sempre faz papel de chata [Rachel McAdams].

A ponta da Carla Bruni é simpática, mas muito curta.

O filme como um todo é bem alto astral; engraçado e com boas cenas.

3 estreias nos cinemas paulistanos

“Reencontrando a Felicidade”

Logo de cara, vale dizer que este título brasileiro não faz o menor sentido. O filme é deprimente (no sentido de ser uma trama triste, não um mal filme) e está muito mais para “toca do coelho” mesmo (o título original é “Rabbit Hole”).

A história é muito boa e Nicole Kidman está sensacional no papel da mãe que precisa aprender a lidar com a perda de seu filho. Por aí você já vê que vai ser difícil ela e o marido ‘reencontrarem a felicidade’. O filme é um soco no estômago (dos mais bem feitos). Mas felicidade passa longe do roteiro.

“Como Arrasar um Coração”

É uma típica comédia romântica francesa: bobo e previsível, mas fofo. As comédias românticas francesas tem um tom narrativo diferente das norte-americanas (os fazedores de comédias românticas por excelência). Elas geralmente tem tramas mais leves – não menos impossíveis que as produzidas nos EUA, mas o tom é diferente. E seus protagonistas não são exatamente um ideal de beleza. Do ponto de vista da mocinha rica, sejamos honestas, porque ela trocaria um sujeito bonito, rico e boa pinta por um magrelinho e com emprego duvidosos?


“Não se Pode Viver sem Amor”

Não gostei do filme e deixo apenas uma dica: passem longe. O elenco teria tudo para fazer o filme dar certo: Simone Spoladore, Fabíula Nascimento, Ângelo Antônio e Cauã Reymond são todos bons atores (e dos quais gosto muito). Mas em algum ponto, a trama não convence. Para mim, foi no personagem de Victor Navega Motta, menino novato que, talvez por isso, não convence no papel de um garoto “sensitivo” (ou talvez por isso). O final derradeiro também não é coerente com a realidade do que vivem “um ano antes”.

Até logo, amigo!

Nesta quinta-feira (17), a nata da filmografia se reuniu em São Paulo. Fellini, Eric Rohmer, Marlon Brando, Marcelo Mastroiani, Luchino Visconti, Rodolfo Valentino e os Irmãos Marx se encontraram no Cine Belas Artes e – tristes – marcaram presença nas sessões em que o cinema se despediu da esquina da Consolação com a Paulista.

Cinéfilos e repórteres alvoroçados acompanharam em peso a homenagem. Um “até logo” esperançoso. O medo de que o “adeus” seja inevitável.

Texto escrito e publicado dia 18 no Vereda Estreita.