A Árvore da Vida
Eu não entendi muito bem o filme (ou, para ser honesta, não entendi quase nada). Nem sei exatamente quem é o personagem do Sean Penn [o IMDB e todas as críticas dizem que ele é Jack, o filho mais velho da família retratada, mas eu não me lembro disto ter ficado claro – saí do cinema achando que ele pudesse ser o filho do meio].
Se alguém me perguntar, eu também não sei dizer ao certo sobre o que é a história. Mas achei “A Árvore da Vida” (The Tree of Life) um filme lindo.
Ontem fui ler sobre o filme, algo que não fiz antes de vê-lo [pois gosto de ir ao cinema meio às cegas, como já disse por aqui]. Gostei das críticas positivas do Último Segundo e do Zanin (do Estadão), embora me pergunte como eles perceberam algumas coisas.
Das críticas negativas que li, gostei desta frase do texto do Eduardo Escorel: “Quem quiser insistir e continuar assistindo “A árvore da vida” será premiado com a expressão de angústia de Sean Penn (provocada, talvez, por não saber o que está fazendo no filme).” [Mas discordo de todo o resto do texto]
A fotografia do longa é impecável e as relações familiares ali retratadas, tocantes – mesmo que alguns detalhes da trama não sejam claros. Eu nunca tinha gostado de um filme que não tivesse entendido, mas, neste caso, não deu para resistir. Do mais, o ator Laramie Eppler, que interpreta o filho mais novo do casal, parece um Brad Pitt poket.